terça-feira, 2 de setembro de 2008

Plunkt plakt zum

Após um pacato vôo Recife/Guarulhos e algumas horas de espera sentado em um banco sem acesso à internet enquanto carregava meu laptop (também conhecido comop o sexy) e celular, resolvo fazer o check-in.

Na fila, recebo a informação que desde o 11 de setembro, os estrangeiros devem informar à companhia aérea aonde irão ficar ao chegar nos steites. Abro minha mochila para pegar o papel de minha reserva no Chelsea Hostel e... cadê a danada??? Bem, o sexy me salva pois tenho tudo guardado em .pdf.

Papelzinho preenchido, chego ao balcão e o atendente diz que minha passagem está com um 'probleminha" e que devo ir à loja da Delta para ver o qe está acontecendo.

Chegando à loja, um sorridente rapaz me fala que eu tinha uma outra reserva via Rio de Janeiro que caiu no dia anterior e levou a minha outra reserva junto, Então ele abre seu simpático sorriso e diz algo do tipo: Não se preocupe, senhor. Vou colocar o seu assento em stand-by que é mais ou menos o seguinte: O senhor vai tentar embarcar nesse vôo pelo qual o senhor pagou uma grana preta. Mas se não conseguir eu garanto que você não deixará de voar. Embarcará num outro vôo que sai 3 horas depois e tem duas escalas a mais. Quase vôo no pescoço do infeliz...

Check-in feito, corro numa lan house para reimprimir minhas reservas de hotel e crro pro portão de embarque. Após esperar gato, cachorro e papagaio entrar no avião, me aproximo da mulher da entrada e ela me arranja a cadeira 38G. Uma que fica perto do rabo do avião e é mais quentinha devido à proximidade do cano de escape.

Após aguardar uns 10 minutos no corredor enquanto uma senhora argentina tenta descobrir se o assento 28F é na fila da frente ou de trás, chego à minha poltrona e me sento ao lado de uma jovem manceba com a qual passo o resto da viagem torcendo para que ela se chame Emanuelle. Ela chamava Rebeca... :(

Chega a hora do jantar! Péssimo timing. Bastou as aero-velhas (sim, a Delta ainda possui aero-velhas e elas se vestem diferente das aero-moças pra vcê não ter o risco de confundi-las) começarem a puxar seus carrinhos pro avião começar a ter complexo de coqueteleira.

Barriga cheia (de verdade), vamos tentar dormir um pouco. O difícil é conseguir tal proeza numa poltrona que reclina na melhor das intenções uns 5º e com, desculpem-me mamães e papais de plantão, criança de colo chorando duas poltronas à sua frente. Com licença, mas acho que deveria ser tão proíbido quanto embarcar com revólveres, bazucas e armas químicas, a entrada de criança de colo em avião com tempo de vôo superior a 2 horas. Os coitados não conseguem se livrar da dor da pressão nos ouvidos e por isso causam dor nos ouvidos dos outros com seu choro estridente.



Bem, são 3h50... vou tentar novamente dormir. Dormir e acordar com um sorriso no rosto, afinal estamos à caminho da Big Apple!

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